O avô Mário estava a acabar de ler um artigo na Internet quando o pai chegou.
Cumprimentou-o mas percebia-se que vinha incomodado, triste.
Então, ao contrário do costume, o avô serviu um aperitivo e sentaram-se no sofá, a conversar, antes de almoçar.
E o filho Bruno contou que, num espaço de um mês, dois dos seus amigos tinham ido para o hospital com problemas no coração. Um deles até tinha acabado por falecer.
A responsabilidade dos filhos, da hipoteca da casa, do trabalho estava a ser muito desgastante. Tudo passava a correr e parecia não ter tempo para nada! Nem para ir ao ginásio...
O avô, lembrando-se do que tinha visto, sugeriu que ele fizesse pequenas coisas, a começar pelo trabalho:
- que aproveitasse a pausa para fazer exercícios de respiração e alongamentos,
- que comesse uma peça de fruta a meio da manhã,
- que aproveitasse e usasse mais as escadas,
- que estacionasse o carro antes e fizesse o restante percurso a pé.
Pousaram o copo. E ao levantarem-se, Bruno deu-lhe uma palmadinha no ombro, agradecido com a partilha e as sugestões.
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