6ª à noite, dia de ir jantar aos avós...
"Mas quem é que se lembra de ir aos avós numa 6ª, à noite???", diz a neta Rute. A mãe Helena encolhia os ombros e respondia "Estás tão egocêntrica...", revirando os olhos.
O neto Zé dava saltos de contente e dizia "Vou mostrar o carro novo ao avô!", o pai João olhava para o relógio e pedia "Por favor, despachem-se! Olhem as horas... Sabem que a avó fica preocupada com atrasos."
E lá todos se enfiavam no carro e seguiram para casa dos avós. Estava muito trânsito, tudo a sair da cidade e o pai já espumava! Mas a mãe, calma como sempre, fez-lhe um carinho na mão e deu-lhe um beijo na face. E ele fez um pequeno sorriso, agradeceu-lhe e acalmou.
Lá atrás, a Rute exclama "Pffff, sempre aos beijinhos!" e faz um trejeito de desprezo. Mas o Zé exclama "Que bom! Ao menos assim os pais continuam a namorar, ao contrário de ti!". A Rute dá-lhe um soco, o Zé reage e a confusão instala-se!
A mãe rapidamente tira o cinto e salta para o banco de trás, colocando-se no meio dos dois. E, abraça-os. A Rute encosta a cabeça no seu ombro e chora baixinho. O Zé cerra os punhos e agarra-se à mãe.
Mas, a pouco e pouco, o Zé desce a mão até agarrar a da Rute, que a sente e, com força, a aperta.
E, unidos, chegam a casa dos avós.
Diga lá, não é melhor este final? ;)
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